NYC, de 16 a 22 de Julho, juntamente com 5 boas companhias, apanhei o TP103, destino à maior cidade norte-americana, aquela que não dorme, dia e noite, sempre em movimento, debaixo de um Sol abrasador, onde os arranha-céus não deixam circular o vento. Não posso dizer que tenha superado as minhas expectativas, uma cidade entregue ao consumismo e a uma política capitalista, onde existe uma grande discrepância entre o rico e o pobre, onde a justiça social é injusta, onde o que não tem poder de compra para usufruir de um seguro de saúde, não tem direito a ficar doente.
Se tenciona ir a Nova Iorque para fazer compras, não se esqueça de ter em conta os preços elevados dos hotéis, se fizer reserva por Internet, adicione mais alguns 20% de taxas para o estado, que no fim vai ter de pagar, e atenção aos preços nos comes e bebes, tem de desembolsar no mínimo 15% de gorjeta aos empregados, isto se não quiser sair a pontapé, pois esta é a sua única forma de sustento, todo o resto do bolo é para o patrão e para o Estado. Prefira fast food e self service.
No entanto, se é um apaixonado por aqueles thrillers de Hollywood, aqui vai sentir-se nas núvens: a sirene dos bombeiros em acção; homens de pasta na mão a saírem das portas do trabalho já com o dedo no ar a pedir um taxi; ou a pose descontraída dos polícias (corruptos ou não) a algemarem mais um desgraçado que não teve sorte nenhuma na vida... Não é tudo mau.
A não perder: Top of the Rock, Central Park, Radio City. Não sair de lá sem assistir a um espectáculo de teatro musical, procure os descontos.
Dispensável: Estátua da Liberdade, mal por mal, mais vale o Cristo-Rei do nosso Portugal.
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